domingo, 21 de agosto de 2011

Sem Título...

Não sei escrever sem um título. Mas, tenho que saber não é?
Sempre me dei mal naquelas redações que o professor entra na sala e diz: "Hoje nós vamos fazer uma redação" ... Todo mundo fica zangado, alguns até gostam (eu sou dos que gostam), e ai começa o alvoroço, todo mundo perguntando qual será o tema, qual será o tema e o professor diz: "Tema livre" ......... Sem palavras para esses momentos.
Não sei explicar o que acontece. É como se sem título, não existe redação sabe? Ou então, não existe um motivo para fazer.
Como eu nunca escrevi um texto a partir do nada, não consigo nem dar títulos quando o tema não pode ser o título, ai é muito pior. Porque título é algo muito difícil de se dar, assim como nome. Na verdade nome pode até ser mais simples, mas título é algo difícil.
Numa dessas de redação sem título, tive que fazer uma redação, sem título, para uma dinâmica em uma entrevista de emprego.
Carinha, era a última parte da dinâmica, passei por todas as anteriores: Contar quantos cubos tinham na imagem; Falar qual é o próximo da sequência; Fazer contas escalafobéticas de multiplicação; e a redação.
Eu não sabia mesmo o que dizer, o que escrever, e já estava na metade do tempo e muitas pessoas escrevendo, apagando, refazendo, e outras ainda já estavam entregando. Então eu comecei a pensar na vida, olhei pela janela e vi uma mulher correndo. Mas correndo assim, parecia uma corredora profissional. Cheia de sacolas, bolsas, um cabelo preso e correndo. Ela estacou na frente do prédio e ficou parada olhando, ai saiu um garotinho e a mulher deu um enorme sorriso para o garoto e eles saíram caminhando felizes. Ai me deu a ideia de falar sobre isso e saiu a redação.
Não lembro nada que escrevi, mas lembro que foi bonito e eu passei na dinâmica ... [=

Bom, é isso. Estava com vontade de escrever alguma coisa, não tinha ninguém por perto para me falar alguma palavra, alguma coisa e tentei escrever por mim mesmo...

Até a próxima (talvez com título)

domingo, 14 de agosto de 2011

Retorno Daquele Que Nunca Foi

Eu digo isso porque, eu nunca fui. XD
Eu até salvei os posts antigos no computador, para que nunca fosse (detesto mudar)

Acho que não consigo ficar sem um blog, sabe? Meio que, tenho que escrever sempre, então vou voltar a escrever aqui. Não vou deixar um longo tempo sem post's para que vocês não pensem que eu fui de novo.

Bom, desde que acompanhem, porque não dá vontade de postar se ninguém ler; não faz sentido.

Até o próximo primeiro novo post.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Imprescindível Sucinto

A primeira vez que eu fiz parkour, foi muito interessante. Não que eu não fazia antes, mas a primeira vez que eu fiz parkour e parecia mais com parkour do que com ficar pulando por ai.
Eu estava na casa de uma amiga, conversando com ela e mais dois amigos.
Ai papo vai, papo vem eu disse que estava aprendendo parkour, e eles não deram muito ibope.
Meu jeito de ser, de provar tudo falou mais alto. Na casa dela tem dois muros paralelos, com uma distância razoável entre eles. A diferença deles está na altura, um tem o dobro da altura do outro.
Subi no muro mais baixo; senti minhas pernas tremerem não podia dar na cara, fingi estar alongando a perna. Enquanto isso estavam todos lá em baixo apreensivos; ou não, quem sabe.
Então eu balancei os braços, e pulei. Me senti confiável por alguns segundos; como não sabia fazer o que estava fazendo, quando agarrei o muro, não coloquei os pés para amortecer; amorteci com o corpo todo.
O desespero de cair e se quebrar inteiro não era o pior, o pior era não provar que eu sabia parkour. Criei forças sei lá da onde para subir o resto do muro e subi.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Atrasos. Atrasos...

Em outra ocasião, tinha um compromisso as oito; resolvi acordar as seis só para não sair da rotina.
Esse dia começou iluminado; acordei as seis, sai da cama as seis e dez, consegui cumprir todas as necessidades pré-saída de casa da melhor forma possível. A água estava lá; a camiseta estava lá (e as meias e todos os outros acessórios também); encontrei o pão sem dificuldades ao lado do leite (parecia realmente mágica).
Para se ter uma noção de como o dia nasceu feliz, eu até consegui tomar café da manhã e assistir Tom & Jerry ao mesmo tempo. De qualquer forma, comi o mais rápido possível para não atrasar e acabar lascando com o dia.
Antes de chegar a porta já apanhei a chave na bolsa e para o portão a mesma coisa. Desci a ladeira tranquilo, sereno, (dava até vontade de assoviar) pronto para chegar ao ponto no horário. Perfeito, consegui chegar no ponto as seis e quarenta. Nem eu estava acreditando no que estava acontecendo.
O lotação passou dez minutos depois; maravilha. Mas existem coisas na vida, que devemos questionar.
Me pergunto até hoje, quem foi que inventou o trajeto dos lotações, ônibus, etc; colocando um lotação que de fato, lota muito, subir uma ladeira que é neste ângulo: "/"? Imbecil não é?
Estava eu dentro do micro-ônibus me questionando sobre isso, e pensei: Já pensou se o motorista troca a marcha nessa / e o veículo não aguenta?
Lá se foi o início da manhã. Eu não acreditei e aposto que quando eu disser você também não acreditará. Dito e feito, o motorista foi inventar de passar a marcha na pequena / e conseguiu quebrar o câmbio do micro-ônibus inteiro. (que de micro é só o nome, cabe mais gente ali do que no maracanã).
Se eu fosse motorista, eu fugiria daquele lugar nem que fosse fazendo um buraco no chão e me enterrando. O pessoal ficou furioso; como estava em uma / os outros ônibus não conseguiam parar para reabastecer. Conclusão que tiro de imediato: Vamos correr até o próximo ponto. São nesses momentos que me sinto feliz em ver todos correndo atrás de mim. Quando comecei a correr para o ponto de cima, começou a vir um monte de gente junto, como se eu tivesse tido A ideia sabe?
Chegando no próximo ponto o ônibus "vazio" demora uma eternidade, se vinte pessoas sobem em um, sobram mais ou menos umas trezentas no ponto.
Quando finalmente entro no ônibus, ele faz aquela curvinha que tem depois do ponto e vejo um enorme trânsito; do local que peguei o ônibus, normalmente dura dez minutos, eu fiquei cinquenta minutos dentro do ônibus abarrotado, como se fosse sardinha, até chegar no metrô.
Não satisfeito com tudo que já passei, me pergunto: Como seria se o metrô parasse por um dia?
Depois desse dia, eu comecei a tomar cuidado com as palavras, por que chegando no metrô. Tinha gente até pendurada no teto do terminal. Era tanta gente, mas tanta gente, que eu pensei: Agora sim estou no maracanã.
As escadas desligadas; ninguém entra, ninguém sai; pessoas furiosas; algumas fingiam estar passando mal para ver se alguém socorria e levava para dentro da estação; tudo em vão.
Desta vez eu não estava com o pensamento a frente. Quando pensei em ir de ônibus, o ponto já estava mais cheio do que a própria estação e próprio Maracanã. Desiludido, cabisbaixo, magoado, olho para o ponto do micro-ônibus que acabei de descer; vazio. Resolvi voltar, sem nenhum pensamento negativo; vai lá saber o que pode acontecer não é?
Chegando em casa, ligo a tv e vejo a grande notícia: O METRÔ DE SÃO PAULO PAROU!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Atrasos

Precisava sair às sete da manhã, ai eu pensei: Bom, vou dormir cedo, para acordar cedo, tipo umas seis horas, me vestir, comer, guardar tudo e sair. Ah, belo sonho. Acordei sozinho às seis e meia, o despertador mais uma vez havia parado de funcionar, dei um salto da cama, que quase bato a cabeça no telhado (durmo no andar de cima do beliche). Pego a escova de dente, corro para o banheiro, lavo o rosto e cadê a pasta?
É muito bom quando você chega ao banheiro para escovar os dentes e não tem pasta.
Ai toca neguinho correndo para o banheiro de baixo, quase quebrando uma perna, um braço e olha lá o que mais se pode quebrar quando se corre uma escada em plena seis e trinta e três da manhã, acabado de acordar, com o corpo mole, visão ainda meio embaçada e outros bichos.
Por sorte, ainda tem pasta no banheiro de baixo, escovei os dentes o mais rápido que pude, subi para o quarto,(desta vez, tranquilo), para poder me vestir sem amassar a roupa, mas que roupa? Onde estão as camisetas? E as meias? Cara, nunca vi camiseta e meia sumirem tanto quanto na minha casa. Quando eu era mais novo, minha mãe dizia que era o Fantasminha Camarada que sumia com as coisas. Hoje eu acredito que deve ser ele mesmo. Quando finalmente encontro as camisetas, encontro as meias também (o Fantasminha até que é gente boa?). Desci nas carreiras, porque agora era preciso se alimentar. Procura pão. Que pão? Procura leite. Fechado. Procura café. Só tem solúvel. E se tem mais um belíssimo café da manhã com leite e bolachas. Não podendo ficar melhor o dia, eu escuto o ônibus parando no ponto, sim sim, o ponto é perto de casa. Fiquei meio receoso de ir até o muro e ver se era realmente o meu ônibus, para minha alegria... Era o ônibus.
Puxei bolsa, puxei blusa, puxei tudo que julgava necessário para aquela saída quando puxo a porta, trancada. Nessas horas, a chave está dentro da bolsa, dentro do bolso, no lugar onde eu nunca coloco ela, mas hoje, eu decidi que era um ótimo lugar para a chave. O ônibus começa a acelerar como se fosse um carro de corrida para que todos no ponto fiquem apreensivos e subam logo. Só que o mais apreensivo da situação era eu, por que o portão também estava trancado. Saindo do meu portão, vejo o ônibus passando no fim da ladeira e corro. Motorista, do jeito que é sacana, olha pra minha cara, dá um sorrizinho e com a mão indica que tem outro vindo atrás.
Os motoristas de ônibus devem mesmo pensar que têm uns carros de corrida, por que o detrás nunca está realmente atrás do ônibus anterior.
Fiquei mais ou menos quarenta minutos no ponto, e os passageiros só iam aumentando. Quando o ônibus finalmente aparece, o motorista enrola para abrir a porta, ai os passageiros vão se amontoando ali na porta. Quando se entra no ônibus, mais uma fila até a catraca. E quando finalmente se chega na catraca, o bilhete único está sem crédito.
Já estava com o dia benzido mesmo, pensei: Vou ir para casa dormir. Voltei para casa naquele desânimo, estava tão lento que passaram mais uns três ônibus. Quando entrei em casa, joguei a bolsa no sofá, subi para o quarto, fui me "arrumando" para dormir e deitei.
Demorei um pouco para dormir, porque estava pensando: Como seria se eu tivesse acordado no horário?
Fiquei pensando, pensando, não chegando em lugar nenhum, virei e dormi.