sexta-feira, 6 de maio de 2011

Imprescindível Sucinto

A primeira vez que eu fiz parkour, foi muito interessante. Não que eu não fazia antes, mas a primeira vez que eu fiz parkour e parecia mais com parkour do que com ficar pulando por ai.
Eu estava na casa de uma amiga, conversando com ela e mais dois amigos.
Ai papo vai, papo vem eu disse que estava aprendendo parkour, e eles não deram muito ibope.
Meu jeito de ser, de provar tudo falou mais alto. Na casa dela tem dois muros paralelos, com uma distância razoável entre eles. A diferença deles está na altura, um tem o dobro da altura do outro.
Subi no muro mais baixo; senti minhas pernas tremerem não podia dar na cara, fingi estar alongando a perna. Enquanto isso estavam todos lá em baixo apreensivos; ou não, quem sabe.
Então eu balancei os braços, e pulei. Me senti confiável por alguns segundos; como não sabia fazer o que estava fazendo, quando agarrei o muro, não coloquei os pés para amortecer; amorteci com o corpo todo.
O desespero de cair e se quebrar inteiro não era o pior, o pior era não provar que eu sabia parkour. Criei forças sei lá da onde para subir o resto do muro e subi.

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